Por que o antifúngico de farmácia nem sempre resolve? E como tratar corrimento vaginal corretamente
- Flora Ginecologia | Especialistas em corrimentos de repetição

- 20 de fev.
- 2 min de leitura
O que acontece quando aparece um corrimento e coceira?
A maioria das mulheres corre para a farmácia e compra, por conta própria, uma pomada antifúngica acreditando que está tratando uma candidíase. O problema é que nem todo corrimento e coceira são causados por fungos, e usar o remédio errado pode atrasar (e até dificultar) a cura.
Por que o antifúngico pode falhar?
O diagnóstico inicial pode estar errado: Corrimentos também podem ser causados por bactérias (como na vaginose bacteriana) ou protozoários (como a tricomoníase).O antifúngico não atua contra esses agentes e, nesse caso, não vai resolver nada.
A infecção pode ser mista: Às vezes, há fungos e bactérias ao mesmo tempo. Tratar só um deles deixa o outro livre para continuar causando sintomas.
A dose e o tempo de uso podem estar inadequados: O tratamento precisa ser ajustado à gravidade da infecção e ao histórico da paciente. Uma pomada de uso curto pode não ser suficiente para casos mais persistentes.
Desequilíbrio da flora vaginal: Mesmo que o antifúngico combata o fungo, ele pode não restaurar o equilíbrio natural da flora vaginal, o que facilita novas infecções.

O risco da automedicação
Usar remédios por conta própria pode mascarar os sintomas e dificultar o diagnóstico. Além disso, o uso repetido e incorreto de antifúngicos pode favorecer a resistência de fungos, tornando futuras infecções mais difíceis de tratar.
A solução mais segura e eficaz
Afinal, como tratar corrimento vaginal corretamente? O ideal é buscar atendimento médico e realizar a microscopia do conteúdo vaginal.
Esse exame mostra, em tempo real, se a causa do corrimento é fungo, bactéria, protozoário ou infecção mista, permitindo que o tratamento seja direcionado e realmente funcione.


Comentários